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sábado, 23 de outubro de 2010

Vaticano (Museu , Capela Sisitina e Basílica de São Pedro)

Hoje, saímos em um passeio guiado com acompanhantes Latinos e Japoneses. Uma italiana nos guiava e uma japonesa resumidamente traduzia as informações para os nipônicos.
O bom de se pegar um grupo para o passeio ao Museu do Vaticano é que além das explicações, você ainda fura fila (nos museus europeus existe uma entrada exclusiva para grupos), o que foi muito importante se tratando de qualquer coisa no Vaticano (o lugar das maiores filas até agora).
A entrada normal custa 14 euros e você percorre inúmeras salas com presentes (importantes) dados aos papas. São pinturas em tecido, porcelanas, mosaicos, além de réplicas e originais gregos..
O ambiente é fabuloso. Os tetos pareciam saltar sobre nossas cabeças em afrescos com efeitos óticos que humilham, pela simplicidade e qualidade, as melhores produções cinematográficas de hoje!
Em um pátio, antes da Capela Sistina, vimos os símbolos papais e nossa guia "ressaqueada" (tenho certeza), explicou todas as obras que veríamos a seguir no salão da famosa Capela pintada por Michelangelo.
Já no Salão, nos deparamos com duas realidades. A primeira, de estar diante de obras lindas que, até o momento, só havíamos visto em livros e filmes. Vale a pena passar pelo menos meia hora apreciando cada detalhe do teto magnífico que (com todo respeito) nada mais é que uma história em quadrinhos em 3D sobre a criação do mundo e do homem (segundo o cristianismo) em uma alegoria clássica do bem e mal, céu e inferno.
Cada minuto naquela sala equivale a centímetros que nossos queixos se aproximam do chão!
Como na Disney, após cada grande exibição uma loja de aguarda. Então, caímos, ou melhor, a Vanessa caiu na tentação que, por incrível que pareça, desta vez foi incentivada pela casa de Deus - A Igreja!
Depois de escapar das artimanhas de diversos vendedores e de nossa guia-com-cara-de-ressaca, tomei uma cerveja benta e partimos para a Basílica de São Pedro.
Na companhia dos amigos que aqui conhecemos (Sr. Milton e D. Cida) e dos outros brasileiros, a fila, apesar de gigante, passou rápido (afinal, não se paga ingresso para a Basília, trata-se apenas de uma fila para revista).
Logo na entrada da Basílica vemos a Pietá, estátua de Maria com Jesus morto - Michelangelo) que é magnificamente linda. Depois exploramos um pouco mais a Basílica até nos deparamos com a imagem de São Pedro do pé liso e com a poltrona do Papa, sem o Papa (que por sinal não é pop).
Pedrão tem o pé liso pois os fiéis, no intuito de uma graça ou agradecimento, passavam a mão nos pés da imagem o que acabou por danificar a peça. Hoje, é proibido pedir benção do Pedroca tocando em seus pés.
Depois do interior, nos dirigimos às criptas apertadas e tumultuadas, com os túmulos de todos os Papas (de Pedro ao Pop e, até hoje, amado João Paulo II). Haja Papa, haja túmulo!
Por falar em Papa, o alemão tá caído! Não deve dar lucro vender coisas com o rosto dele por aqui. Na verdade, em comparação com o Pop Pope John, ele nada mais é que um frade conhecido. Só para exemplificar, o calendário 2011 vendido por aqui traz na capa o rosto de João Paulo II e não a face carrancuda do alemão.
Cansados de rezar, pegamos um ônibus para o centro comercial de Roma. De lá, mais cerveja e Fontana de Trevi.
A Fonte eternizada por Felini é tão linda quanto lotada. Em toda a sua volta pode-se aproveitar gelattos, pizza em talho, crepes e pequenas ruas repletas de lojas e restaurantes. Lembre-se sempre que loja perto de ponto turístico é prejuízo na certa, pois tudo é mais caro!

Dica: NUNCA PEGUE O 64! Nunca pegue o ônibus 64, tanto para ir, como para voltar do Vaticano. É pior que extinto Jurunas Conceição. Só menino esperto. Os Guias locais indicam que não peguem o ônibus pela alta incidência de furtos. 

 


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